Notícias, artigos e ensaios sobre lutas
E se a cultura fosse estratégia de mobilização para o enfrentamento à crise climática?
Na ânsia de aliviar para os verdadeiros culpados, a cultura foi usada de bode expiatório para a desinformação. Inquieta, Marcele Oliveira reflete sobre como cultura pode de forma efetiva ser aliada no combate à crise climática
Do regime militar à democracia das chacinas, é preciso dizer a verdade no dia da mentira
Da experiência militante do Cordão da Mentira, que há 12 anos desfila no dia do golpe militar, uma reflexão sobre a disputa histórica narrativa sobre o que foi a ditadura e o que é a democracia brasileira
Como ativistas lidam com as angústias e ansiedades de viver a crise do clima
Medo do futuro, apagamento de modos de vida tradicionais e sensação de impotência fazem parte da ansiedade climática; experiência soma-se às outras opressões do Sul Global
Com 20% dos assassinatos de ambientalistas do mundo, Brasil luta para ratificar acordo de Escazú
Amazônias Negras: histórias de existências e resistências afro
Um território, múltiplas histórias: paulista se muda para Rondônia e encontra famílias tradicionais negras de Barbados; acreana atua com ‘ afrobetização’; e paraense luta por regularização fundiária de quilombos.
3 ideias-chave essenciais para construir um movimento forte e solidário contra a opressão na Palestina
Reconhecimento Facial: o inimigo agora é rosto
Uma operação na Maré (RJ) serve de pretexto para instalação de sistemas de reconhecimento facial; conheça os sombrios impactos dessa tecnologia, as complexidades desse sistema intrusivo e suas implicações
Misoginia, memes, espelhamento invertido: o que une e organiza a extrema-direita brasileira
Especialistas explicam características do do ultraconservadorismo que chegou ao poder e ajudam a entender como ele se mantém ativo
Redes de desinformação e fake news estão destruindo o meio ambiente
Entrevista com Lori Regattieri detalha como essas redes funcionam e propõe passos para combater seus efeitos nocivos
Uma narrativa histórica construída a partir de uma escuta atenta às redes dos movimentos e coletivos que protagonizaram 2013. Um olhar passo a passo, post a post, comentário a comentário, para entender como chegamos às “Jornadas de Junho”. E uma vez lá, o que fizemos.
Clique aqui para acessar “2013: As redes contam as ruas”.
ATIVISMOS NAS REDES E NAS RUAS. RECEBA A NOSSA NEWSLETTER
Material de aprendizagem, reflexões, iniciativas, resistências. Um conteúdo exclusivo e analítico sobre o cenário, os desafios e as ferramentas para seguir na luta.
Ferrugem na engrenagem do sistema: militância atrás e após as grades
Por uma história espiralar do movimento LGBTQIA+ no Brasil
Érica Sarmet* propõe uma retrospectiva dos movimentos LGBTQIA+ que supere estrangeirismos e invisibilizações e retrate de fato a busca coletiva da comunidade por “uma vida que valha a pena ser vivida”.
A luta pela Amazônia também é urbana; conheça alguns movimentos
Como a intolerância religiosa anti-indígena é instrumentalizada em disputas de terra
O surgimento, a resistência e as fabulações quilombolas no livro “Narrativas do Interior”
Boxe autônomo, luta antifascista
Conheça a história do coletivo que, ao atuar em favelas, centros comunitários e ocupações, propõe uma forma popular de mobilização e prática esportiva e combate
ASSISTA ATIVISMOS
Acampamento Terra Livre: O futuro é indígena
Coletivo Tem Sentimento e a resistência do cuidado
Uma das maiores produtoras de alumínio do mundo matou o igarapé da comunidade de Jauari (PA)
#DefendaoSUS: como a luta pela saúde pública criou o SUS e garante sua existência
Coletivo Revelar.si e a insubmissão das mulheres através da fotografia
Como escutar sujeitos violentados
De que forma é possível acolher a dor do outro e ajudar na formulação de formas de resistência?
Pela possibilidade de narrar e formular sobre a própria dor
A mobilização social permite às vítimas da violência do Estado serem acolhidas.
Ativismo nosso de cada dia – transformar luto em luta
Nivia Raposo conta como a desorientação e a dor pela morte de seu filho nas mãos da milícia se tornou reflexão e luta.
10 ANOS DE ATIVISMOS: As pautas e lutas que atravessamos e nos atravessaram nesse tempo de Escola
Ruas ativistas - a disputa pelo protagonismo nos atos, de 2013 até os dias de hoje
Se a rua é de todos, é mais que justo admitir que ela não tem lado. Que está acessível para ser tomada por aqueles que estiverem dispostos a ocupá-la ou a resistir a isso, de diversas formas possíveis.
Ativismo, a palavra. A origem e como o seu significado segue em disputa
Das lutas clássicas que geraram o termo, passando pela chegada ao Brasil (com críticas e elogios), até os ataques atuais que vêm inclusive da presidência da República.
Uma Escola, muitos ativismos - Uma carta para você no nosso aniversário
Após uma década de existência, compartilhamos algumas reflexões sobre o que passamos e o que desejamos para os próximos anos, entendendo o papel essencial do ativismo hoje.
Ocupar a política e construir na caminhada, os desafios dos mandatos coletivos
No momento mais sombrio de sua história pós-redemocratização, a imaginação política parece se fortalecer com os mandatos coletivos, que levam o ativismo para dentro da institucionalidade.
AQUÍ NO ESTÁ PASANDO NADA
“Aqui não está acontecendo nada, do coletivo LA RESISTENCIA (Bogotá – Colômbia), aciona o corpo, a voz, o discurso, a escrita e a imagem como formas de resistir ao medo, à indiferença e à violência que se pretende inocular no SUL pandêmico, absurdo e indigno, subjugado pela ineficiência estatal e pela assassina economia neoliberal. Uma estratégia de inconformidade, um grito dissonante para não engrossar o coro dos contentes”.
PODCAST: NOVOS CAMINHOS DA LUTA PELO CLIMA SÃO ABERTOS PELA JUVENTUDE
Força Tururu – O midiativismo que mudou a cara de uma comunidade em Pernambuco
A LUTA QUILOMBOLA PELA PRESERVAÇÃO DE SEU RIO
Quilombolas do Vão Grande, território no Mato Grosso, resistem contra a construção de uma barragem no Rio Jauquara, central na cultura e no modo de vida dessa povo. O rio é um dos ameaçados pelo projeto de construção de 135 barragens no estado, que podem causar um dano permanente ao Pantanal. Veja o curta-metragem produzido pela Escola de Ativismo em parceria com o Comitê Popular do Rio Jauquara e o Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal.
Greenwashing no governo, nas empresas e na COP: o que é e como identificar?
Tentativa de vender uma imagem sustentável é praticada com muita frequência, até mesmo em eventos sobre meio ambiente e clima, mas farsa pode esconder ações graves e prejudiciais
A branquitude se acomoda no invisível, a supremacia branca no vísivel: uma conversa sobre racismo e extrema-direita
A historiadora Caróu Oliveira e o antropólogo Thales Vieira, do Observatório da Branquitude, trocam sobre como a manutenção de privilégios da branquitude estrutura não só a extrema-direita mas todo espectro político e social do país
Diário de um alagado
Ivan Dário Jr da Escola de Ativismo faz um diário das preparações das comemorações do Dia do Rio Paraguai e do Pantanal
Vou pra COP 29 no Azerbaijão. Quais cuidados devo tomar?
Conhecer um pouco da cultura, dos conflitos e das leis do país pode ser essencial para evitar problemas na viagem
Uma conversa com Marina Silva sobre ativismo, COP e o tempo da urgência
Marina Silva: “O tempo da urgência é agora. O lucro de poucos não pode seguir acima da sobrevivência de muitos”
Ativismos e democracia: “A luta pela democracia em Cuba começa com a defesa diante da comunidade internacional”
A luta pelos direitos humanos, pela dignidade, pela justiça em Cuba e como o conservadorismo evangélico atua na ilha
Ativismos e democracia: “A democracia acontece quando as pessoas vão para a rua, se organizam, se formam na luta”
Fé, esperança e luta definem o projeto de educação popular ambiental no pantanal brasileiro
Ativismos e democracia: “Defender a nossa Casa Comum é intrínseco à fé cristã”
A fé e a mudança ecológica a partir da encíclica papal Laudato Si – uma perspectiva brasileira
Ativismos e democracia: “Território é o lugar dos afetos, das pertenças, das memórias coletivas”
Ancestralidade e luta por território marcam uma resistência que renasce sempre que nos enraizamos
Acampamento Terra Livre: A ocupação que ousa pensar um devir indígena para o Brasil pós-Bolsonaro
Uma reflexão da Escola de Ativismo sobre a ocupação em Brasília que é a maior mobilização indígena do país
Boxe antifascista
Breno Macedo* nos conta sobre o passado, presente e o futuro do boxe que não rende loas a figuras conservadoras e direitistas
Pensar o Brasil a partir do confronto e do revide
É possível pensar a medalha de Hebert Conceição, sua comemoração eufórica ao som do nobre guerreiro negro lutador, seu grito de desabafo, como uma forma de revide contra as instituições e pessoas que militam contra o boxe.
Ativismos e democracia: “Primeiro a sabedoria ancestral e depois o conhecimento”
A ancestralidade Tupinambá, os desafios do movimento indigenista no Nordeste e a luta por demarcação de terra
Ativismos e democracia: “Ativismo é tirar daquilo que parece não ter nada e colocar onde parece não caber”
O rico artivismo na cultura popular e a permacultura que transformam a vida no sertão de Seridó
Ativismos e democracia: “Além da participação mínima que é o voto, o nível acima é do ativismo, que ainda não é, mas pode chegar a ser, o da militância”
Uma reflexão sobre fazer político, da atividade dentro da política partidária até os marcos do ativismo antinuclear
Do interior dos interiores: bastidores da laive
Um interior guarda muitos interiores. Provocado pelas tantas experiências no território quilombola do Vão Grande, alguns textos narram encontros escritos por quem se encontrou
As resistências ao fundamentalismo religioso e os futuros horizontes de ação
É preciso compreender a Bíblia, Deus, Fé e toda essa dimensão da religiosidade como forma de compreensão do mundo, e que através dessas linguagens podemos construir uma libertação que une a classe trabalhadora por um projeto comum de justiça.
Da produção à modulação do espaço: apontamentos para o ativismo brasileiro em tempos de disrupção cibernética e crise climática
Entender as interrrelações entre realidade vivida e ciberespaço para recriarmos ativismos prenhes de novas cosmopercepções e aquilombamento, numa realidade de emergência climática.
O direito de protesto e a importância da advocacia popular no acompanhamento de atos de rua
O artigo discute o direito ao protesto e manifestação no Brasil e trata ainda sobre a importância de uma advocacia popular pra acompanhar os protestos.
LÍNGUA E ATIVISMOS: o que quer e o que pode essa língua?
A forma como falamos e até mesmo a língua que nos é ensinada é fruto de uma disputa histórica. E em que precisamos estar atentos para que muitas vozes não caiam no esquecimento? Veja no texto da linguista Cecília Farias de Souza
Um ano de genocídio em Gaza: caminhos para organização e solidariedade
No marco de um ano do massacre continuado do povo palestino em Gaza, Juliana Muniz, do coletivo Vozes Judaicas pela Libertação fala sobre a guerra e sobre a atuação de coletivos diante da barbárie
Entender para combater: uma breve história da violência política de gênero
Luka Franca analisa o histórico de violência política de gênero como um impeditivo para efetivação de uma democracia plena e quais os caminhos para sua superação
O que pode um corpo em retomada?
Raquel Kariri refaz os rastros de uma mulher cabocla em retomada para propor um antídoto para memoricídio e um caminho para o reencantamento das palavras
Quer compartilhar olhares e lutas no site da Escola de Ativismo? Inscreva-se no Edital ‘Habla, Comunidade’
Edital para a Comunidade Ativista da Escola
Leia o “Dez por Cento”: box com 6 livros debate Paulo Freire, aprendizagens e militâncias
Os dez anos de Escola de Ativismo foram no centenário do nascimento de Paulo Freire. Para celebrar tal coincidência, a Escola de Ativismo promoveu a série de encontros, agora transformadas em livros, batizados de “Dez por Cento – 10 anos de Escola de Ativismo, 100 anos de Paulo Freire”. Neles, convidamos, educadores, pesquisadores e ativistas para pensar as relações entre ativismo e educação.
Áurea Carolina: “Todo mundo tem que virar ativista climático”
A ativista e ex-deputada federal fala sobre sua trajetória, os desafios do presente e a necessidade de mobilização por justiça climática
A extrema-direita mora ao lado: como lidar com radicais nas eleições municipais
Pensamentos e comportamentos dos ultraconservadores ficam mais explícitos durante campanhas políticas. Mas e quando eles vêm do vizinho da rua?
Não está tudo perdido: materiais para pensar, organizar e agir no combate à crise climática
A situação é grave e pode ser um pouco aterrorizante e confuso saber como dar início a essa luta. Para lidar com o problema precisamos entender bem os desafios que estamos enfrentando. E, mais importante, contra quem estamos lutando.
Trazemos abaixo um grande levantamento de conteúdos para ajudar a pensar e agir nesse cenário. Convidamos você a navegar por tudo e/ou clicar nos temas que mais te interessarem.
Ativismo, a palavra – a origem e a disputa pelo sentido do termo
Nesse texto, discutismos o que é ativismo, a origem do termo e os diferentes sentidos que pessoas usam para lutar
Por que um site ativista é urgente
Um editorial da Escola de Ativismo sobre nosso novo site
Direitos da Natureza: entenda o movimento que entende rios como sujeitos
Teoria reconhece a Natureza como sujeito de direitos e como agente que possui valor intrínseco.
Aprendendo com Milton Santos: “O futuro é algo que jamais existiu antes”
O geógrafo Milton Santos é um alicerce do pensamento social brasileiro e o Núcleo de Educação Popular da Escola de Ativismo se sentou para conversar com seus textos e ideias
E se você quisesse fazer um projeto de lei acontecer?
E se você quisesse fazer um projeto de lei acontecer? Aulas perdidas, momentos interrompidos, notas tristes. O início do meu ensino médio na Escola Politécnica da Fundação Oswaldo Cruz, localizada em Manguinhos, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, foi um tanto...
Como redes de desinformação têm destruído o meio ambiente e o que podemos fazer
Entrevistamos a pesquisadora Lori Regattieri para entender o impacto de notícias falsas e redes de desinformação na destruição da Amazônia e na formulação de políticas públicas
Ativismo, a palavra – a origem e a disputa pelo sentido do termo
O que é ativismo? Quando ele surge? Quais são as disputas em torno do termo?
Participação democrática: como ativistas e a sociedade civil podem pressionar candidatos antes, durante e depois das eleições
Ações estratégicas e coletivas são essenciais na luta por mudanças e na busca por uma sociedade mais justa e igualitária. Conheça métodos que podem funcionar nas eleições municipais de 2024.
Ameaças contra lideranças, ativistas e defensores: quais cuidados tomar?
Construir protocolos e medidas de proteção pode estimular e fortalecer o processo de luta política por direitos no Brasil
O que descobrimos escutando 137 coletivos, organizações e lideranças brasileiras sobre não violência
Separamos alguns dos achados do estudo “Não violência, princípios e práticas políticas da sociedade civil brasileira”, da Escola de Ativismo
As mulheres negras no lugar mais alto do pódio
Em um país em que as atletas precisam enfrentar violências de gênero e de raça e pouco incentivo ao esporte, ver o protagonismo feminino e negro nas Olimpíadas tem um grande significado Por Letícia Queiroz- 12/08/2024“Mulherada, pretas e pretos do mundo todo,...
Políticas Públicas e Juventudes Brasileiras: avanços ou promessas de progresso?
Jarê Aikyry e Thalia Silva, do Engajamundo, refletem sobre as limitações e possibilidades das políticas públicas para a juventude e os desafios da participação Por Jarê Aikyry e Thalia Silva* - 12/08/2024Montagem: Jarê AykiryAlém das consequências de uma pandemia...
Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.
No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover contra a dominação, contra a opressão. No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover em direção à liberdade, a agir de formas que libertam a nós e aos outros.
Visto que o fim da ação humana (…) nunca pode ser previsto de maneira confiável, os meios utilizados para alcançar os objetivos políticos são muito frequentemente de mais relevância para o mundo futuro do que os objetivos pretendidos.
É precisamente porque se está imerso na violência que a luta existe, e que surge a possibilidade da não violência. Estar imerso na violência significa que mesmo que a luta seja dura, difícil, iminente, intermitente e necessária, ela não é o mesmo que um determinismo; estar imerso é a condição de possibilidade para a luta pela não violência.
Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas. É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade.
Recupere a alegria do ato de resistência. (…) Cabe a nós reformular o que é política. Ocupá-la. Trazê-la de volta para as ruas, as casas noturnas, os bares, os parques. A nossa festa ainda não acabou.
Preparemo-nos para tudo.
Preparemo-nos para o Nada. Preparemo-nos para a Bola de Fogo (…) Preparemo-nos para o irremediável desmanche. Embora em nosso íntimo desejemos ver cessar a humilhação, o desprezo, a mentira, não temos mais necessidade da certeza da vitória para continuar a lutar. As verdades exigentes deixam o brilho da vitória e simplesmente resistem para resistir.
Quem inaugura a tirania não são os tiranizados, mas os tiranos. Quem inaugura o ódio não são os odiados, mas os que primeiro odiaram. Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram sua humanidade negada, mas as que a negaram, negando também a sua. Quem inaugura a força não são os que se tornaram fracos sob a robustez dos fortes, mas os fortes que os debilitaram.