Bruna Valença escreve sobre maternidade e ativismo e oferece caminhos para se pensar as intersecções e encruzilhadas da mãe-militante

Por Bruna Valença*

livro dez por cento da escola de ativismo

Rede Mães de Luta de MG, que luta contra a violência de estado, realiza protesto em frente a um tribunal de Justiça l Foto: Divulgação via Brasil de Fato

“A mãe é aquele bloco informe e sem face, para o qual ninguém olha; ele não assinala nada, não significa nada e apenas tem a função de manter, sustentar, realçar e glorificar a estátua definitiva – o filho. (Heloneida Studart, 1990)”

 

Ser mãe em uma sociedade patriarcal onde a maternidade é compulsória, não é uma tarefa fácil, mesmo aquelas mulheres que escolhem o maternar tem suas histórias constantemente apagadas ao se tornarem mães.

Venho de uma família majoritariamente cristã, na qual a maior parte das pessoas que a compõe não foram gravidezes planejadas. A maternidade compulsória na minha família tem o nome disfarçado de “Deus sabe o tempo de todas as coisas”.

Minha mãe engravidou de mim aos 21 anos, e teve que abandonar o ensino médio para se dedicar aos cuidados que uma criança com fissura palatina requeriam, mesmo vivendo em um casamento foi mãe solo, devido a ausência paterna ainda que este residisse no mesmo lar.

Por muito tempo esta era minha maior meta da vida, a fuga da maternidade.

Entrei em uma universidade e abri caminhos para pessoas do meu redor.

Porém, faltando um período para a finalização da graduação, um teste positivo de gravidez veio.

Eu vivi o luto da expectativa de uma vida focada na carreira e escolhi a maternidade depois de gestar.

O ativismo já me atravessava antes de ser mãe, por ter nascido com fissura palatina e defender essa causa e posteriormente com o ativismo climático, questionar o “Status quo” sempre fez parte da minha personalidade e com a maternidade não seria diferente.

A maioria das questões que envolvem a maternidade são invisibilizadas, somos forçadas a acreditar que as violências institucionalizadas são naturais e temos nosso direito de escolha manipulado pela mídia e pelo capitalismo.

Quando falamos em ativismo materno, nos deixamos levar pela imagem de uma mulher-mãe com sua cria em algum protesto, mas o ativismo começa a partir do momento em que eu como uma mulher preta decido colocar outra criança no mundo e educá-la com respeito e amor, no momento em que decidi parir, a me informar sobre as violências do sistema obstétrico, quando nas vacinas mensais insisto pelo meu direito de amamentar e de ser chamada pelo meu nome e não de “mãezinha”.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 11 milhões de mulheres que são as únicas responsáveis pelos cuidados com filhos e filhas. 63% das casas chefiadas por mulheres estão abaixo da linha da pobreza. Diante disto, o peso do rótulo materno reverbera em muitas esferas do cotidiano e passa a se tornar peça chave nas lutas sociais.

No Brasil, as pesquisas sobre maternidade e militância enfocam campos bastante variados, levantando uma diversidade de discussões (1). Uma questão presente nas pesquisas da década de 1980 dizia respeito à militância de mulheres de camada popular, no período da ditadura militar, demandando saúde, educação e melhor infraestrutura em seus bairros. Nos termos de Sonia Alvarez, “maternidade”, e não cidadania, fornecia o principal referencial de mobilização para participação das mulheres na organização dos movimentos sociais urbanos”.()

A construção do conceito de maternidade 

O conceito de maternidade foi construído ao longo da história humana, colocando de lado a figura de poder pela qual a mãe da espécie humana era temida e reverenciada pela misteriosa capacidade de engendrar crianças mas também pelo seu saber, o da experiente coletora de alimentos que sabiamente definia os padrões de partilha dos mesmos (3).

Na  Grécia  Antiga,  a  representação  da mãe  estava  praticamente  afastada  da arte  e  da religião,  e  até  na  mitologia  são  abundantes  as  maternidades  masculinas,  cuja  prole  nasce  de algumas   partes   da   autonomia   do   macho.   Vai   longe   a  poderosa   deusa-mãe.   As   suas descendentes,  as  deusas  gregas,  são  deusas  sem  mãe  e  dominadas  pelo  pai,  Zeus  (FIDALGO, 2003).

Na Roma Antiga, de forma similar, a função da mãe também é restrita à maternidade. No  entanto,  face  às  elevadas  taxas  de  mortalidade  de  então,  as  mulheres  conquistam  um pouco mais de espaço do que as gregas possuiam. 

Na  Idade  Média,  entre  o  começo  do  século  V  e  meados  do  século  XV,  o  exercício  da maternidade servil é impulsionado pela religião, por meio da representação de Eva e Maria. A primeira, responsabilizada por toda a origem do mal da humanidade em forma de serpente, e, por  isso,  predestinada  a  sofrer  as  dores  do  parto  e  a  constante  submissão  ao  marido,  como forma  de  punição  e  de  controle.  Maria,  ao  contrário,  representa  a  proposta  de  uma  nova mulher-mãe, feminina e sem pecado, de inteira sujeição voluntária ao marido, devido ao amor incondicional  e  não  mais  escravizante (CANANÉA, 2018).

Assim,  a  imagem  da  mulher-mãe  transforma-se  em mito  do  amor  incondicional  aos  filhos,  como  instinto  materno,  justificando-se  pelo  ato biológico de parir. Sob esta ótica, a mulher abandona seu eu anterior e passa a desempenhar plenamente  o  papel  de  boa  mãe,  com  sacrifícios  voluntários  em  nome  dos  filhos,  total abnegação e autoanulação, em prol da harmonia familiar, leiam-se, filhos e marido (CANANÉA, 2018).

 Em resumo, todo poder existente na mãe e na capacidade de gestar e parir, foi apagado ao se instituir o patriarcado (FILDALGO,2003).

O movimento feminista e a subversão do ideal materno

Com o movimento feminista em ascenção a maternidade era considerada mais uma forma de opressão da mulher, uma forma de fracasso. Simone de Beauvoir defendia que “enquanto a família e o mito da família e o mito da maternidade e o instinto materno não tiverem sido destruídos, as mulheres ainda serão oprimidas”.

Passado o impacto da recusa da maternidade vieram perguntas dentro do movimento feminista: “nós (as mulheres) queríamos ser definidas sem a maternidade? Aceitávamos ser mutiladas de uma parte de nossa história, de nossa identidade?” A maternidade passa a ser considerada como um poder insubstituível, o qual só as mulheres possuem e os homens invejam. (4)

A autora Andrea O’Reilly (2010) sugere então que se a maternidade patriarcal caracteriza a criação de filhos com um ato privado e apolítico, a agência materna coloca em primeiro plano, a dimensão político-social do trabalho materno (5).

De qualquer forma, devem-se às pioneiras uma série de conquistas atuais que possibilitem condição de vida mais digna para as mulheres, mães ou não, em meio à sociedade patriarcal, detentora do discurso hegemônico machista. Dentre estas vitórias, estão: oportunidades de escolarização mais elevada e, consequentemente, melhores empregos e maior espaço no mercado de trabalho; direito ao voto; acesso ao divórcio; chance de optar pelo aborto; permissão para viver sua liberdade sexual e profissional, mediante a desconstrução de uma cultura masculina (6).

Maternidade e ativismo: uma oportunidade de empoderamento da mulher-mãe

Nas primeiras décadas do século XXI uma dimensão importante na abordagem acadêmica sobre ativismos maternos têm sido os movimentos de mães de vítimas de violências institucionais (LEITE, 2004; BRITES e FONSECA, 2013) e, em particular, da violência policial perpetrada em nome da guerra ao tráfico (VIANNA e FARIAS, 2011). 

Mães de LGBTIQ+ brasileiras têm formado malhas de apoio mútuo e mobilizações políticas desde a década de 1990, a exemplo do Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), criado em São Paulo pela psicanalista Edith Modesto em 1997 (Oliveira, 2013).

Ou, ainda, movimentos pela reivindicação de políticas públicas para filhos com diagnósticos de autismo, que têm uma atuação historicamente importante na garantia de direitos sociais desse grupo (LOPES, 2019).

No movimento ambiental também há exemplos, como é o caso do Parents for Future, que tem sua atuação no Brasil denominada de Famílias pelo Clima, onde a principal missão é inspirar e capacitar os pais a usar sua voz na defesa do clima para que as crianças possam crescer em um mundo com valores de justiça social e ecológica.

A autora Lilian Cananéia traz uma importante reflexão sobre como o ativismo digital contribui para a construção da nova identidade dessa mulher-mãe, trazendo a questão da maternidade para o debate político sem precisar passar por instituições.

 “Com as redes sociais a mulher-mãe lança mão de  uma  nova  frente  para  sua  atuação  múltipla  como  ser  humano,  com  vida  individual  e profissional, transformando os novos instrumentos em recursos relevantes  para reforçar suas pelejas diárias e trazer novas temáticas para o debate social. 

Tais  questões  resgatam velhas  reivindicações  e  apontam  para  uma  reconfiguração  da postura  da mulher-mãe,  ou  seja,  para  a  ressignificação  de  sua  identidade  via  ativismo  digital.

Nesse momento, a problematização da maternidade ganha fôlego e conquista espaço. A mulher-mãe apropria-se do mundo virtual e institui, com força total, um novo espaço de luta para  potencializar  suas  reivindicações  não  somente  na  esfera  privada.  Vai  além  e  coloca  no âmbito  público,  questões  antes  exclusivas  do  espaço  privado:  família,  sexualidade,  trabalho, divisão  de  tarefas  em  casa,  cuidado  com  as  crianças,  oferta  de  creches  para  filhos  pequenos, etc. (CANANÉIA. L, 2018).”

A  luta  por  direito  à  terra,  à  saúde  materna,  contra  o  racismo  e  a favor  das  orientações  sexuais  das  mulheres  tornam-se  efervescentes  até  atingir  o que podemos chamar quarta “onda” do feminismo, desta  vez,  marcada  pelo  ativismo  digital (CANANÉIA. L, 2018).

A  autora Leticia Abella (2016), sugere em seu livro “Redes sociais e empoderamento cidadão” –  que  surgimento das novas tecnologias de comunicação contribuiu bastante para que os cidadãos que não encontravam espaço nas mídias tradicionais passassem a utilizar tais tecnologias como instrumentos de mobilização social, “sem a necessidade de aprovação dos setores poderosos” (Abella, 2016, p. 93). Dessa forma, abrem-se portas para formas de expressão de caráter mais horizontais, nas quais a informação possa ser circulada “através de um fluxo mais livre entre as diferentes esferas da sociedade” (Abella, 2016, p. 94). Pode-se então concluir que “a evolução das mídias tem colaborado na formação de um novo cenário de mobilizações sociais: aquelas que são geradas a partir de intercâmbios na rede” (Abella, 2016).

Este intercâmbio de rede trouxe Sabrina Cardoso para o ativismo, uma mulher negra, carioca de Irajá, meio paulista, mãe da Maya, formada em Desenho Industrial, com MBA em Design Estratégico pela ESPM. Trabalha como Designer de serviços públicos no Instituto Tellus e atua como mobilizadora voluntária na Embaixada Rio-Niterói na Politize!.

Ela se iniciou no movimento através da Politize e da Casa Fluminense o que acabou reverberando no seu trabalho onde ela passou a fazer parte do Comitê de Diversidade. Para ela estes movimentos foram fundamentais para que a mesma se empoderasse como mulher e entre outros pontos escolhesse a maternidade. A mesma afirma também que:

 “A criança com uma mãe ativista, que tem essa concepção clara de como é fazer uma educação antirracista, com todos os pilares, de gênero, classe e o que for para falar de ativismo, tem mais chance de crescer e se desenvolver rompendo o ciclo de violências reproduzido pela sociedade. Falando do meu recorte que possui família e rede de apoio, a gente também trava uma luta familiar, para conseguir convidar a família/rede de apoio a se adaptar e repensar atitudes estruturais que estão impregnadas na nossa cultura …”

O ativismo  digital  materno  vem sendo uma importante  estratégia  de mudança  da  imagem  da  mulher-mãe  e sendo um potente recurso de cobranças por políticas públicas, como por exemplo o Projeto de Lei (PL) 2647/2021 que busca incluir o cuidado doméstico como trabalho capaz de contribuir para a aposentadoria.

Porém, o discurso que permeia o ativismo materno das redes sociais ainda é majoritariamente branco, que poderia ampliar seu potencial inclusivo pela incorporação de perspectivas provenientes do feminismo interseccional, por exemplo, reconhecendo a multiplicidade das diferentes realidades de classe, raça, orientação sexual, entre outros elementos envolvidos no ser “mãe”. 

“Muitas mulheres, especialmente mulheres brancas privilegiadas, deixaram de considerar as visões feministas revolucionárias à medida em que começaram a adquirir poder econômico dentro da estrutura social existente. Nos círculos acadêmicos, o pensamento feminista foi abraçado e progrediu. Porém, frequentemente, esse pensamento não se tornou disponível para o grande público. Ele se tornou e continua a ser um discurso privilegiado e direcionado a aqueles que são altamente letrados, bem educados, e, de forma geral, privilegiados também em termos materiais” (BELL HOOKS. 2000, p. 5)3.

Enquanto ativistas mães brancas tratam de assuntos como violência obstétrica, licença maternidade e cultura do desmame. Mães pretas, pobres, indígenas têm seus filhos como alvo do Estado, e se tornam ativistas não por escolha mas por fatalidade. 

Esse é o caso de Bia Pankararu, mulher indígena, sertaneja e LGBTQIA+, que aos 21 anos se formou técnica em enfermagem, fez a seleção para trabalhar na reserva e hoje trabalha cobrindo três aldeias da equipe multidisciplinar de saúde indígena. A ativista socioambiental e comunicadora da rede @povopankararu, afirma que trabalhar na saúde indígena a faz também militante. “Há 4 anos sou funcionária aqui na aldeia”, diz.

Ela que é mãe do Otto de 7 anos, já viveu uma maternidade solo e hoje vive uma maternidade dupla com sua companheira. Sobre como a maternidade atravessou o ativismo, Bia afirma que intensificou:

“Quando a gente é mãe seja de qual forma, parindo, gestando ou adotando, a gente deseja o melhor para os nossos filhos. Então intensificou aquilo que eu já acreditava e me deu coragem e para botar a mão na massa  e ser mais ativa e proativa nas ações e na vida. Na época que meu filho nasceu na maternidade solo e agora em maternidade dupla com a minha companheira Viviane, com duplo ativismo enquanto uma mulher indígena casada com uma mulher negra. A criatura criança filho no meio do ativismo eu acho que dá esse sentido dá sentido, dá significado e caminho e ao mesmo tempo.” 

Concluo com a fala de Bia Pankararu que traz uma reflexão importante sobre a rede de apoio da mulher-mãe-ativista ser majoritariamente feminina.  

“Para uma mulher mãe ocupar esses espaços, alguém ficou com essa criança e muitas vezes a gente não tem uma rede de apoio que possa que a gente possa contar. Quando se tem essa sorte, geralmente têm uma rede de apoio de mulheres. Então essa criança fica com a avó, com a tia… Enfim, são ciclos de gerações de mulheres que são negados a ocupar espaço de poder, liderança, espaços de protagonismo nos movimentos e nas pautas mais diversas em decorrência da maternidade”. 

*Bruna Valença é uma mulher negra de pele clara, nascida e criada em Santa Cruz, na Zona Oeste e periferia do Rio de Janeiro (RJ), tem 23, é mãe do Teodoro e ativista socioambiental. Se formou em Engenharia Florestal pela UFRRJ e em Técnico em Meio Ambiente pelo SENAI. 

(1) FINAMORI. S. “ATIVISMO MATERNO E “MATERNIDADE SOLO” Florianópolis, 2021, ISSN 2179-510X
(2) ALVAREZ, Sonia E. Engendering democracy in Brazil. Women’s movements in transition politics. Princeton: Princeton University Press, 1990. 320 p
(3) FIDALGO, L. (Re)construir a maternidade numa perspectiva discursiva. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.
(4) SCAVONE. L. A maternidade e o feminismo: diálogo com as ciências sociais. Dossiê: Feminismo em Questão, Questões do Feminismo • Cad. Pagu (16) • 2001
(5) Encyclopedia of Motherhood Sage Publications, Inc., First Edition, April 6 2010.
(6) CANANÉA. LMATERNIDADE EM PAUTA: REFLEXÕES SOBRE ATIVISMO DIGITAL E SUA RELAÇÃO COM A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v. 8, n. 3, p. 20-39, set./dez. 2018

Referências 

BRITES, Jurema; FONSECA, Cláudia. As metamorfoses de um movimento social: Mães de vítimas de violência no Brasil. Análise Social, Lisboa, n. 209, p. 858-877. Dezembro/2013. 

BEAUVOIR, Simone de; FRIEDAN, Betty. Sex, Society andtheFemaleDilemma: a Dialogue Between Simone de Beauvoir and Betty Friedan. Saturday Review,(p. 12-21), 14 de junho de 1975. p. 20. Disponível em: <https://bit.ly/2NnOrSI&gt;. Acesso em 13 jan. 2020.

OLIVEIRA, Leandro. 2013. Os sentidos da aceitação: familia e orientação sexual no Brasil contemporâneo. Tese de Doutorado. Museu Nacional, Programa de cialid Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

BONETTI, Alinne. Para Além da “Maternidade Militante”: Mulheres de Base e os Ativismos 

Cadernos do LEPAARQ, Pelotas-RS, v. 4, n°7/8, p. 81-102. Jan/Dez 2007.

MEDRADO, Andrea; MULLER, Ana P. Ativismo digital materno e feminismo interseccional: Uma análise da plataforma de mídia. Braz. journal. res., Brasília- DF, v.14, n.1, p.184-211, abril/ 2018.

MEYER, Dagmar E. Estermann. A politização contemporânea da maternidade: construindo um argumento. Revista Gênero, Niterói, v. 6, n. 1, p. 81-104, 2005.

LEITE, Márcia Pereira. As mães em movimento. In BIRMAN, Patrícia & LEITE, Márcia (org). Um Mural para a Dor: movimentos cívico-religiosos por justiça e paz. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004

LOPES, Bruna Alves. Não Existe Mãe-Geladeira. Uma análise feminista da construção do ativismo de mães de autistas no Brasil (1940-2019). Ponta Grossa, 2019. 289 p. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Ponta Grossa (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas).

VIANNA, Adriana; FARIAS, Juliana. A guerra das mães: dor e política em situações de violência institucional. Cadernos Pagu, Campinas, n. 37, p.79-116, 2011.

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