Até onde vai a teimosia do Estado pra tentar justificar o injustificável? A ativista recifense Sara Rodrigues segue presa, mesmo grávida e em meio a uma pandemia de COVID-19. Hoje, em pleno São João, tem uma menina, de apenas 5 anos, sem a sua mãe em casa porque o Estado não consegue voltar atrás em sua decisão violenta. Parece menino barrigudo e birrento, procurando justificativa pro que não tem (familiar né?).
Sara teve a sua casa invadida pela polícia (sem mandado) enquanto estava em casa com seu companheiro e envolvida em ações de mobilização para garantir cestas básicas à comunidade do Jardim Resistência, em Pernambuco. Farda pode ser fantasia, pode ser disfarce, ferramenta de opressão e de terror, mas sempre será um símbolo… e o recado é claro:
É um ataque direto à militância. É um ataque direto ao ativismo. É o ato de contradizer as regras do jogo. É marcar posição sem dizer a verdade. É uma casa sem pilar onde a sustentação é o ódio, a violência. Isso não é brincadeira. A narrativa da Guerra as Drogas não se sustenta, pode tirar a fantasia, polícia, chega de jogo de cena.
E Justiça, se faça: bit.ly/liberdadedaativistasararodrigues
Sobre o vídeo – Registro da Marco Zero Conteúdo
Ato ocorrido na cidade do Recife, Pacífico, em frente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, fechado, pois os juízes estão de recesso muito cansados pela crise do COVID-19. Dizem as línguas estranhas que pode ser o mesmo corpo judiciário que viola e encarcera o corpo de uma mulher que quer ser livre, mas que não hesita em submeter uma mulher grávida ao risco de perder seu filho.
LIBERTEM SARA RODRIGUES!