E mais: Como fazer uma audiência pública efetiva / Libras na Quebrada / Os desafios das universidades públicas...

O território quilombola do Vão Grande, no Mato Grosso, agora tem um protocolo popular de consulta e consentimento livre, prévio e informado.

 

Mas o que isso quer dizer? Já adiantamos: muita coisa.

 

Um protocolo de consulta é uma ferramenta, referendada pelo direito internacional, de garantia de respeito aos direitos de populações e comunidades. É mais um instrumento, na mão dessa comunidade, para proteger sua cultura, seu território e o Jauquara, um rio que deságua no rio Paraguai. Que abastece o Pantanal. E o Pantanal, de pé e alagado, é um tesouro de toda a humanidade e uma garantia de nosso futuro.

 

Nos últimos anos, o Jauquara está ameaçado pela construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). Mas têm resistido e conseguido vitórias. Resistiu com protestos, organização popular e manifestações culturais. Resistiu no território e do lado de fora do fórum e de órgãos públicos. E agora, garantiu, de maneira pública que qualquer alteração no seu território terá que passar por um amplo processo de escuta.

 

A construção desse protocolo foi feita de maneira participativa e ampla. Todo mundo foi escutado. E, retribuindo essa generosidade, o protocolo também ensina um pouco de como foi para quem quiser fazer igual.

Contamos isso aqui na matéria da Carol Almeida. E também disponibilizamos em nossa biblioteca o protocolo na íntegra
. Que ele possa inspirar outras ações como essa pelo país!  

Leia na Escola:

Uma coletânea dos principais conteúdos que saíram em nosso site nesse mês.

Como puxar uma audiência pública e ter uma atuação efetiva

Instrumento de participação popular é garantido por lei, mas depende da adesão de representante público e da mobilização dos envolvidos. LEIA AQUI

Os desafios das universidades públicas no novo governo 

Comunidade acadêmica está esperançosa e atenta com o atual cenário político

Ana Claudino usa a internet para falar sobre sua vivência no ativismo LGBTQIAP+
ONG pernambucana usa inteligência artificial para promover cuidado para população LGBTIAQP+

Libras na Quebrada: projeto leva língua brasileira de sinais para as periferias de São Paulo 

Jitsi Meet: uma opção segura, gratuita e aberta para fazer videochamadas
Conheça a ferramenta essencial para coletivos e pessoas ativistas que querem fazer chamadas de forma segura e gratuita
APRENDA A USAR

2013 - As redes contam as ruas

 

Você já conferiu o nosso especial sobre junho de 2013? Se não, aproveita para ler e também conhecer o mapa interativo que mostra todas as cidades onde teve ato, redução de passagem e até mesmo os países onde houve atos de apoio. 

 

Aproveite e veja o vídeo produzido em parceria com o História da Disputa  que traz alguns dos achados que tivemos no nosso projeto especial "2013: As redes contam as ruas".

OLHARES ATIVISTAS

Você conhece nossa exposição virtual permanente "Olhares Ativistas"? Nesse mês, destacamos a fotografia do comunicador indígena Mitã Xipaya.

Leia nas redes da Escola:

Você já ouviu falar de uma bailarina ativista no século XIX?

Bem, foi sua história que transformou a palavra baderna em um termo genuinamente brasileiro e muito utilizado hoje em dia. Descubra a história fascinante de Marietta Baderna, a bailarina do povo que desafiou convenções e promoveu o ativismo através da dança. Leia aqui a história dessa baderneira.

E para finalizar, um pedido especial: se você gosta de nos acompanhar, que tal convidar alguém para seguir nossa newsletter? O link é esse aqui.

Se cuidem e boas lutas!

Até a próxima.

Escola de Ativismo

A Escola de Ativismo é um coletivo independente constituído em 2011 com a missão de fortalecer grupos ativistas por meio de processos de aprendizagem em estratégias e técnicas de ações não-violentas e criativas, campanhas, comunicação, mobilização, e segurança integral, voltadas para a defesa da democracia e dos direitos humanos.

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