Lançamos uma página e ficamos com mais perguntas que respostas.

Olá pessoal, como vão?

 

O lançamento da nossa página de Educação nos deixou muito orgulhosos. Bom, é claro que uma página de aprendizagens é uma coisa bastante importante para nós, que levamos em nosso nome a palavra Escola. Mas como levamos junto dela a alcunha “de Ativismo”, tentamos nessa página aprofundar essa associação entre pensar e fazer.

 

Sem mais delongas, vamos tentar apresentar aqui um pouco do que fizemos até agora para mostrar a que viemos:

 

Primeiro, uma dobradinha: a Debora Pio e o Mario Campagnani, que fazem parte da comunicação da Escola, escreveram dois textos que conversam muito entre si. Em “De Jesus a Bolsonaro – Por que as histórias de jornadas funcionam e como podemos utilizá-las ao nosso favor”, o Mario tenta desvendar algumas técnicas e mitologias da contação de história que acompanham a humanidade há milênios. Esse entender isso serve a dois propósitos principais: entender a comunicação que chega até a gente e também que a gente possa utilizar de alguns desses elementos em nossas mobilizações.

 

E é aí que entra o texto da Debora. “Comunicar para mobilizar”. Nele, ela lista dez passos para comunicar seu projeto ou campanha para seu público, garantir que ele alcance o maior número de pessoas e conseguir passar adiante sua mensagem, luta ou campanha. Toda comunicação, afinal, é social.

 

Ativismo não é confeitaria e não tem receita. Mesmo assim, tem muito aprendizado que a gente pode extrair das experiências e muitos apontamentos de alguns caminhos das pedras que temos pela frente em nossas lutas.

 

Pensando nisso, convidamos a jornalista Marília Parente, que escreveu um texto sobre como abrir uma associação comunitária, que não só traz o passo-a-passo como também um diálogo com associações que enfrentam a violência doméstica e lutam por melhorias em suas comunidades.

 

Na mesma seara, a jornalista Ariel Bentes fez uma matéria sobre alguns dos cinco passos que se pode dar para criar um coletivo de comunicação comunitária. Ela, que é co-fundadora da Abaré – Escola de Jornalismo, foi conversar com a Énois – Laboratório de Jornalismo e o Coletivo Jovem Tapajônico para buscar pistas de processos formativos e comunicacionais.

 

Falando em pistas, organizamos também algumas delas para processos de aprendizagem em linha, ou online, como diziam os antigos. Ah, e claro, algumas coisas são um pouco mais práticas mesmo. Por isso fizemos um tutorial que te ensina a descobrir se sua senha foi vazada.

 

E vamos trazer muito mais novidades, não deixe de nos seguir nas redes e acompanhar nosso site. Nesse último mês também tivemos:

Quem tem o direito de sonhar?

A ativista Marcele Oliveira conta sobre a resistência climática que vêm das favelas, periferias e subúrbios fluminenses e se pergunta como sonhar em conjunto é possível num país tão dividido e desigual. Mas ela é otimista: O clima hoje é de mudança. É da ousadia de querer justiça e uma vida digna para todos, todas e todes da Cidade Maravilhosa e do Brasil. É da insistência em não deixar que desrespeitem a história, memória e patrimônio de nossos territórios. É das ocupações em espaços públicos e privados e principalmente dos espaços de decisão e de financiamento. É do compartilhamento da tecnologia mais milenar e ancestral que conhecemos: a capacidade de sonhar”.

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O que está acontecendo na Colômbia agora? A eleição de Petro e a mudança política no país

 

Convidamos o colombiano Sigifredo Romero Tovar, que também é filósofo ecossocialista, para contar um pouco de sua visão sobre a eleição histórica de uma chapa de esquerda no país, capitaneada por Gustavo Petro e Francia Marquez. O que a gente não esperava é que receberíamos uma aula sobre a história do nosso vizinho e uma análise de como chegamos onde chegamos.

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Resistência climática nos territórios: o que é e como fazer 

 

“Quem precisa lutar pelo seu território precisa resistir de várias formas. E isso é o que move pessoas a arriscarem suas vidas para falar sobre a proteção dos seus territórios e lutar batalhas incansáveis. Além de um ativismo, a resistência climática é sobre nascer em um contexto onde se é obrigado a ser ativista, saber usar os meios que lhe foram oferecidos e se apropriar dos que não foram.”

 

É assim que a repórter Alicia Lobato abre seu texto, no qual ela entrevista uma série de ativistas pelo clima da região Norte e Nordeste do país, que falam um pouco de suas trajetórias e como têm feito para mobilizar suas comunidades para resistir. 

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E não se esqueçam de dar uma passadinha no blog da Luh Ferreira, que segue nos inquietando com suas reflexões.

Leia o blog da Luh!

Por hora, é isso. Até a próxima. Se cuidem e cuidem de outres.

Escola de Ativismo

A Escola de Ativismo é um coletivo independente constituído em 2011 com a missão de fortalecer grupos ativistas por meio de processos de aprendizagem em estratégias e técnicas de ações não-violentas e criativas, campanhas, comunicação, mobilização, e segurança da informação, voltadas para a defesa da democracia, dos direitos humanos e da sustentabilidade.

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