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Talk-show traz juventudes amazônidas "falando por si" sobre clima e ativismo

Produzido por Pedro Mota, o Boto de Belém, programa terá três episódios sobre justiça climática, racismo ambiental e atuação de ativistas em seus territórios

Foi lançado, nesta segunda-feira (25/8), o talk show “Fala aí, Juventudes Amazônidas!”. Apoiado pela Escola de Ativismo como parte do edital audiovisual ‘Sem Justiça Climática, Não há Democracia”, o programa gravado nas diversas realidades de jovens da Amazônia promove uma conversa sobre racismo ambiental, justiça climática, empreendorismo, ativismo, COP30 e os impactos sociais enfrentados por corpos marcados por gênero, sexualidade e raça. 

Os próximos vídeos serão lançados nas próximas segundas-feiras, dias 2 e 9 de dezembro, sempre às 11h30. Todos os materiais poderão ser assistidos no canal do Youtube da Escola de Ativismo.

O projeto foi desenvolvido por Pedro Mota, Gestor de Conhecimento na COJOVEM e mentor do grupo Jovens Pesquisadores Amazônidas para a Realidade Climática, que reúne pessoas de todos os estados da Amazônia Legal. O talk-show oferece conversas envolvente na ilha do Combu, localizada na área ribeirinha em Belém do Pará. As gravações são feitas a bordo de um ônibus, em um barco e durante caminhadas . Durante esses deslocamentos são abordados temas climáticos relevantes, como o aumento das temperaturas, as secas e as enchentes que afetam as comunidades originárias e tradicionais.

O programa trará vozes de jovens da periferia de Belém, da Ilha do Combu e da Ilha do Marajó, promovendo um bate-papo leve e dinâmico, com perguntas que exploram pautas essenciais com pessoas entrevistadas que mostrarão perspectivas diversificadas sobre os desafios climáticos que e sua atuação no ativismo ambiental e empregabilidade em seus territórios.

O apresentador Pedro Mota, conhecido como Boto de Belém, é professor de Geografia, jovem pesquisador da Amazônia, ativista ambiental e pelos direitos humanos da população jovem LGBT+ no Pará. Ele conta que o objetivo do talk show é transpor a lógica de conhecimento no Brasil sobre a região da Amazônia ser sempre o palco para outros protagonistas. 

“A juventude da Amazônia está nesse palco comunicando e protagonizando suas histórias. E também expor nossa vivência, potente, vívida nos nossos territórios. Através do empreendorismo, ativismo, cultura, arte, turismo, beleza e muita Amazônia em nossas trajetórias”, explica.

Ele falou que o formato do programa permite conhecer de forma mais direta a realidade de narrativas dos entrevistados. “Isso me dava muito interesse em promover um programa no qual corpos, como o meu, jovem, amazônida e com uma história potente, pudessem também serem ouvidos, vistos. Nasce então o Fala aí, Juventudes Amazônidas. Ele existia apenas na ideia, mas com o projeto da Escola de Ativismo consegui produzir três episódios pilotos e agora está ganhando vida”, disse.

O  edital audiovisual ‘Sem Justiça Climática, Não há Democracia”, lançado em julho de 2024, selecionou projetos para apoiar a produção de conteúdos sobre clima e democracia. O objetivo principal é fortalecer a comunicação da agenda climática no Brasil através da produção de conteúdos informativos e criativos em formato audiovisual. 

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