Escola de Ativismo

Quer combater a crise climática e socioambiental brasileira? Comece pelo agronegócio

Lideranças de movimentos sociais, ambientalistas e pesquisadores analisam os impactos do modelo de produção de alimentos responsável por três quartos da nossa emissão de gases de efeito estufa

Quando você pensa em crise climática, no calor e nos eventos extremos, o que vêm à cabeça como principal causador? Talvez uma chaminé industrial, o escapamento de um carro e eventualmente uma floresta em chamas. No Brasil, no entanto, essa imagem pode ser enganosa. Enquanto, em grande parte do mundo, essas emissões estão associadas à queima de combustíveis fósseis, no Brasil o cenário é diferente: o maior peso recai sobre o sistema agroalimentar. A agropecuária, em especial, é uma das principais responsáveis, com impactos que vão do metano liberado pelos rebanhos ao desmatamento e às queimadas que abrem espaço para pastagens e grandes lavouras.

Segundo o último relatório do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima, “a atividade agropecuária responde por 75% de toda a poluição climática brasileira”. Um levantamento do MapBiomas apontou que o agronegócio também foi responsável por 97% do desmatamento no Brasil em 2021

O Brasil, assim, é o quinto maior emissor do planeta. Só as flatulências e arrotos dos bois emitem mais gases que a Itália, conforme análise do (SEEG).

Ou seja, a crise e o calor que sentimos hoje também é resultado das formas predatórias de produzir alimentos, mais especificamente o agronegócio para exportação. A indústria da carne e da monocultura é o modelo responsável pela produção, processamento e venda de produtos em larga escala, que costuma colocar o lucro acima de tudo, mesmo que isso signifique deixar rastros de degradação ambiental e social e ignorar os limites da natureza, os impactos no clima e os direitos das comunidades. Por trás das propagandas coloridas, o modelo que utiliza grandes extensões de terras na produção de commodities e que se vende como “pop”, causa desmatamento, emissão de gases de efeito estufa, redução das águas e promove o esgotamento do solo.

  • Efeito estufa 
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  • O efeito estufa é causado por uma série de gases que retém parte do calor irradiado pela Terra, tornando-o mais quente e possibilitando vida no planeta. Esses gases são os chamados gases de efeito estufa, compostos principalmente por gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) entre outros. Muitas atividades humanas, principalmente queima de combustíveis fósseis e desmatamento, têm aumentado a concentração desses gases na atmosfera e, como consequência, elevado a temperatura média da Terra, causando mudanças climáticas. O Brasil está entre os maiores emissores de GEEs do mundo.

Para ajudar a compreender as conexões entre o agronegócio, a crise climática e os impactos socioambientais, ouvimos diferentes vozes. Ativistas, pesquisadores, ambientalistas e representantes de movimentos sociais que há anos denunciam os impactos desse modelo de produção chegaram a um ponto em comum: o agronegócio, da maneira como está estruturado, é um dos principais inimigos do clima e da natureza.

Mudar o clima, mudar o prato

O pesquisador, professor titular da Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da USP, Arilson Favareto, aponta vários problemas relacionados à forma de produção de alimentos e defende que é necessário haver uma mudança urgente. 

“Entre as atividades que mais geram gases de efeito estufa estão a produção de gases pelo rebanho da pecuária bovina e o desmatamento. Três quartos das emissões brasileiras vêm direta ou indiretamente das formas como produzimos, processamos, distribuímos e consumimos alimentos. E, paradoxalmente, a produção de alimentos também está entre as atividades mais afetadas pelas mudanças climáticas: as mudanças no regime de chuvas, as secas prolongadas e outros eventos afetam a produção de alimentos levando a aumento de custos e quebras de safra de maneira cada vez mais frequente”. 

Ao definir o agronegócio como uma atividade econômica, Arilson explica que há várias formas de executá-la, mas que a soma das variadas formas de produzir tem gerado os impactos ambientais negativos. “É preciso mudar a forma predominante de produzir e consumir alimentos. Já há tecnologias para se produzir tanto quanto se produz hoje, mas sem esses impactos negativos. Esse é um dos principais desafios: penalizar as práticas predatórias, e estimular as práticas agroecológicas e regenerativas que conseguem associar produção de alimentos com conservação da natureza”, disse.

A conclusão do pesquisador é firme:

“Sem uma mudança no sistema agroalimentar, não há como fazer frente às mudanças climáticas”, defende Arilson Favareto.

Impactos na vida

Além da expansão da fronteira agrícola ser responsável pela parcela brasileira de contribuição para a crise climática, esse modelo também causa impactos socioambientais diretos na qualidade de vida humana. A ativista Sarah Tamioso, que é jornalista, mestranda em Ciências do Ambiente e coordenadora de comunicação da Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática explica que é possível apontar a relação entre agronegócio e eventos climáticos extremos com o impacto na qualidade de vida humana. 

Sarah destacou que os impactos ambientais e sociais provocados pelo modelo atual de desenvolvimento se manifestam de várias formas no dia a dia das comunidades.

“Especialmente quando falamos de sensação térmica e água, que é captada, roubada ou contaminada. Também podemos ressaltar a questão do agrotóxico de drone ou de avião, que atinge regiões vizinhas devido ao vento e adoece comunidades. Também levanto aqui a questão de que o Estado deve atender à população e promover melhorias a partir da boa gestão, seja na qualidade das estradas, na saúde, na educação, mas também no lazer e na qualidade de vida, não devendo atender a uma lógica empresarial, uma vez que se trata de gestão de um Estado. O lucro, portanto, deve ser apenas um indicativo no planejamento, e não a meta de uma estrutura de governo, especialmente quando se trata do lucro privado em detrimento do público em meio a uma crise sem precedentes”, apontou Sarah.

Sarah Tamioso é ativista climática (arquivo pessoal)

 

Racismo ambiental

Olavo Lisboa dos Santos, diretor de Educação Socioambiental do Instituto Ecótonos e pesquisador sobre Educação Ambiental e Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) afirma que os reais impactos ambientais e sociais provocados pelo agronegócio estão diretamente relacionados às desigualdades socioambientais, expressas no que se denomina racismo ambiental. As desigualdades estruturadas historicamente podem causar negação sistemática do direito à vida digna, à terra, território, ao ambiente equilibrado e até consequências fatais.

“Acredito fielmente que o principal dispositivo do agronegócio é o racismo ambiental, pois se trata de um sistema que opera a partir da indiferença em relação à vida sobretudo à vida das populações mais vulnerabilizadas. O agronegócio não apenas devasta ecossistemas, mas também apaga histórias, memórias e identidades coletivas, reafirmando o racismo ambiental como engrenagem central da crise climática”, afirma Olavo Lisboa.

O racismo ambiental evidencia como determinados grupos, especialmente populações negras, indígenas, quilombolas e camponesas são desproporcionalmente afetados pelos danos ambientais e pela lógica excludente da monocultura. “Entre as consequências mais graves estão os problemas de saúde decorrentes do uso de agrotóxicos, da contaminação das águas e do ar, bem como a precarização das condições de vida e de educação nesses territórios. O racismo ambiental revela-se como uma das faces mais cruéis da crise climática e do modelo de desenvolvimento hegemônico no Brasil”, analisa Olavo Lisboa.

Olavo é ativista socioambiental

O pesquisador explica que a expansão da fronteira agropecuária, especialmente na região conhecida como MATOPIBA (abrangendo partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), representa a última etapa de um processo de intensificação da exploração ambiental no país. “Essa expansão está diretamente associada ao aumento das emissões de gases de efeito estufa, resultado do desmatamento, das queimadas e do uso intensivo de insumos químicos”. 

Essa dinâmica de avanço da fronteira agrícola também revela um projeto econômico e político de controle dos territórios. Isso se dá com a concentração de terras, riquezas e poder enquanto modos de vida tradicionais de povos indígenas, quilombolas, camponeses e de outras comunidades tradicionais são impactados. Em resposta, movimentos sociais e lideranças populares denunciam os impactos.

A terra como negócio, não como lar

Maria Divina Lopes, educadora popular, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da Região Amazônica, mestre em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe pela UNESP, considera o agro um modelo predatório.

“Para manter os seus lucros o agronegócio avança cada vez mais sobre a natureza, intensificando a exploração da terra, água, minérios e biodiversidade, e ainda financeirizando os bens comuns que se mantém conservados, garantindo às empresas e países poluidores, ‘o direito de poluir’ compensando  as suas emissões de gases de efeito estufa comprando os ditos créditos de carbono”, disse. 

Para a militante, o agronegócio não tem nada de pop e até a sua “modernidade” na produlção intensiva é prejudicial. “Esse modelo se apropria de forma privada da floresta, da biodiversidade, da água, do solo e até mesmo da energia, a exemplo dos grandes projetos de energia eólica que causam enormes impactos no Nordeste e as hidrelétricas que continuam explorando os rios causando enormes impactos ambientais e sociais para gerar lucros extraordinários”. 

A Agro é Fogo – articulação que reúne movimentos, organizações e pastorais sociais que defendem a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal e seus povos – têm mostrado os impactos do modelo agropecuário predatório dando visibilidade às lutas dos povos tradicionais. Isolete Wichinieski, coordenadora operativa da Agro é Fogo e também coordenadora da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado afirma que as atividades agrícolas promovem desigualdades sociais, com a alta concentração no campo, com a expulsão de povos originários, comunidades tradicionais e o enfraquecimento da agricultura familiar.

Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), somente no Cerrado em 2024 foram registrados 970 ocorrências de conflitos em que o principal agente causador é o agronegócio (59,32%). Conforme dados registrados pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno da CPT (Cedoc), de 2019 a 2024, foram registradas 840 ocorrências de incêndios em territórios de povos e comunidades tradicionais no Brasil, resultando em cerca de 180 mil famílias afetadas. “Em média, foram 30 mil famílias impactadas por ano, evidenciando que os incêndios não são fenômenos naturais isolados, mas sim expressões de uma violência ambiental sistemática, marcada por disputas fundiárias, avanço de atividades econômicas ilegais e ausência de fiscalização”, disse Isolete. 

Ela explica que na série há grandes oscilações, com picos em 2021 (com cerca de 39 mil famílias afetadas) e 2024 (cerca de 49 mil famílias afetadas). “O aumento registrado em 2024 representa um crescimento de 336% em relação a 2023, quando 11,4 mil famílias foram atingidas. Comparando o início e o fim da série, o número de famílias impactadas quase dobrou entre 2019 (cerca de 27 mil) e 2024, indicando agravamento dos conflitos territoriais e intensificação da destruição ambiental. No período de seis anos, 2021 e 2024 concentram juntos 49% do total das famílias afetadas”, explicou.  

A partir de 2020, até o último ano de dados totais publicados (2024), cerca de 227 mil famílias foram vítimas de desmatamento ilegal em diferentes territórios tradicionais do país. Os dados revelam uma concentração expressiva no Norte, que responde sozinho por 61,7% das famílias atingidas (140 mil). Em seguida aparecem as regiões Nordeste (27,4%), Centro-Oeste (9,3%), Sul (1%) e Sudeste (0,7%). Em termos estaduais, o Pará lidera amplamente, com cerca de 70 mil famílias afetadas, quase um terço do total nacional (31,2%). 

Legislação com benefícios ao agro

Baseada em dados que mostram as destruições, ataques e violência, Isolete afirma que há muitas contestações no que se refere a narrativa do agro é pop. Para ela, o agronegócio brasileiro destrói e mesmo assim se mantém privilegiado por uma série de benefícios legais e financeiros.

“O agro é isento de impostos e beneficiado pela Lei Kandir, contribui zero para a arrecadação. Além disso, garante uma grande fatia anualmente em crédito subsidiado pelo plano safra (R$ 516,2 bilhões para o setor empresarial, que engloba médios e grandes produtores), sobrando apenas R$ 78,2 bilhões para a agricultura familiar, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”. 

O cenário é desanimador e triste. Em algumas partes do país, a sensação é que quem julga, legisla e executa as leis são pessoas ligadas aos interesses do agronegócio. Para Sara Tamioso, há um descaso visível por parte do próprio Estado em favorecer a concentração de terras para um público e negar direitos para outros. “Qualquer produtor pode dizer que segue o Código Florestal, mas a verdade é que o próprio Código está defasado em relação à crise climática, e o Cerrado, bioma legalmente desprotegido, acabou sendo o alvo do desmatamento que “vazou” da Amazônia quando a proteção ao bioma aumentou. É muito triste ouvir um bioma tão lindo e rico como o Cerrado ser tratado e relatado como “bioma de sacrifício” para uma produção que não nos agrega nada e concentra renda entre os grandes produtores (de prejuízo ambiental)”.

Apesar de ser possível melhorar o aparato legal, uma solução mais rápida e simples seria implementar de melhor forma as regras que já existem. Arilson Favareto explica que já existem políticas para uma agricultura de baixo carbono e para a agricultura familiar, além de programas e linhas de financiamento para grupos mais vulneráveis. “O problema é que tudo isso é feito sem mudar as grandes prioridades. Um exemplo é o plano Safra: a parte dos recursos que vai para os produtores familiares e mais vulneráveis é muito menor do que aquela que vai para os grandes produtores; a parte que vai para as práticas regenerativas é muito menor do que aquela que vai para as práticas predatórias. Por que até agora não se avançou na implementação do Cadastro Ambiental Rural? O problema maior não é criar novas leis ou programas”. 

O pesquisador afirma que o Brasil precisa de uma estratégia de transição para o sistema agroalimentar com uma prioridade: superar a monotonia que hoje marca a forma como produzimos e consumimos alimentos. 

“A monotonia das lavouras – cada vez mais concentrada na monocultivo de poucas espécies; a monotonia da criação animal, baseada em baixa variedade genética dos animais, criados de maneira confinada e com elevado uso de antibióticos; e a monotonia das dietas, cada vez mais baseada no consumo de ultraprocessados”, explica dizendo que essa estratégia precisa se traduzir em metas a serem monitoradas pela sociedade, que é zerar o desmatamento, diminuir progressivamente o uso de insumos químicos, substituir o consumo de ultraprocessados por uma dieta mais diversificada e baseada em alimentos frescos.

Diversidade, tecnologias ancestrais e sustentabilidade

Enquanto o agro produz pouca variedade em larga escala, a agricultura familiar produz a grande maioria de toda a diversidade de produtos que vai para a mesa do povo brasileiro. Ao mesmo tempo, os povos, comunidades tradicionais e camponesas utilizam de tecnologias ancestrais adaptadas a sua realidade. 

“Os povos, comunidades tradicionais e camponesas apostam na produção em pequenas escalas, com tecnologias sociais adaptadas a sua realidade e ao meio em que vivem. Tem no seu território o espaço de vida que está interligado com os biomas e o ecossistema em que vivem. Guardam as sementes, as águas, a biodiversidade, os animais, as plantas, a terra, assim como a sua vida. Os territórios dos povos originários e comunidades tradicionais têm os maiores índices de recuperação das florestas e de proteção de nascentes. Cuidar da terra, para esses povos, não é política de governo, é expressão da própria vida”, disse Isolete Wichiniesk. 

Assim como a Agro é Fogo divulga dados e informações que contrapõe as diferentes formas de produção, o MST tem pautado a questão ambiental e climática como uma frente de disputa nas batalhas das ideias com o agronegócio e defendido a garantia da reforma agrária popular, a proteção dos territórios indígenas e quilombolas e o fim do desmatamento em todos os biomas. O reflorestamento das áreas degradadas, controle rigoroso sobre a mineração e a revisão das regras que permitem a exportação de recursos naturais como petróleo, ouro e madeira sem benefícios concretos para a sociedade também são pautas do MST. 

“Em nosso plano: Plantar árvores produzir alimentos saudáveis”, nosso esforço de plantio já soma mais de 40 milhões de árvores, mas sabemos que é preciso muito mais, porém, em cada árvore estamos plantando o cuidado e o compromisso com a construção de um outro projeto de sociedade, onde os direitos de todas as pessoas e da natureza sejam garantidos”, afirmou a educadora popular Maria Divina Lopes. 

O cenário é ruim e as pessoas precisam perceber o risco que estamos correndo, porque as consequências serão devastadoras. É preciso  construir um futuro diferente e para isso é necessário transformar práticas. 

“Hoje podemos sentir na pele as mudanças do clima. Indígenas, quilombolas, ribeirinhas, camponesas, entre outras formas de organização vivem em contato direto com a natureza e podem nos ensinar a reconectar com ela e adiar, como diz Krenak, o fim do mundo. Sempre penso que há caminhos lindos, da cooperação, da vida em comunidade, da abundância, mas acabo tendo que me lembrar que somos muitos e que a diversidade, fundamental, também inclui pessoas ruins, individualistas e mesmo crueis”, disse Sarah Tamioso. 

As análises de especialistas apontam que temos que optar por uma agricultura não destrutiva, diversa e que produza alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos. Nesse contexto, é urgente buscar modelos mais sustentáveis que respeitem o meio ambiente e os povos que vivem nela. Assim, também será possível reduzir as doenças relacionadas à alimentação e à contaminação ambiental.  

“É fundamental que a sociedade, e especialmente os representantes eleitos pelo povo, repensem o modelo de desenvolvimento vigente. Mais do que isso, é essencial que a população exerça seu voto de forma crítica, escolhendo representantes que não estejam vinculados aos lobbies do agronegócio. Esses grupos políticos, frequentemente compostos por grandes proprietários de terra e empresários do setor, legitimam práticas que aprofundam as desigualdades socioambientais, reforçando a exploração da natureza e a marginalização de povos e comunidades tradicionais. Assim, repensar o papel político e econômico do agronegócio é também um ato de resistência contra o racismo estrutural e ambiental que marca a história do Brasil”, finalizou Olavo.

Efeito estufa

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