Vamos na fé e na camaradagem, de cabeça erguida e pé na porta!

Oi pessoal, como vão?

Nervos à flor da pele, imaginamos. E isso tem marcado a experiência ativista, né? Queríamos, no entanto, deixar um recado.

A luta como modo de vida é o que marca a experiência de ser ativista. Para nós, é claro que todas as disputas necessárias não se resumem àquelas de um período eleitoral. De todo modo, chegamos a esta semana entendendo a gravidade e a necessidade de vitória. Por isso, acreditamos que a palavra que nos guia agora é essa: esperançar; como nos ensinou um tal de Paulo Freire, personagem tão vilipendiado pela ignorância que se transformou em poder.

O recado é esse: vamos fazer esse pesadelo acabar domingo. Ou melhor dizendo: vamos acordar dele com nossas próprias mãos, pés, olhos e sonhos. De domingo, esse canalha não passa.

O primeiro turno, com um Congresso assustador e retrógado, foi uma pílula amarga de engolir depois da tragédia econômica, ambiental, social e, sobretudo, política que se abateu sobre nós nos últimos anos. 

Foi difícil ver que o bolsonarismo se plasmou em uma força política capaz de estragos duradouros, da dimensão de um inominável genocídio e de uma política de ódio e morte.

Mas nós nos entrincheiramos e resistimos. Enfrentamos esse mar revolto: JUNTES. Então bora, de mãos dadas, fazer com que esse pesadelo, por hora, acabe. As tramas, artimanhas e arapucas que ele armar depois, vamos desembaraçar com a força dos nossos milhões.

Quem conseguiu respirar fundo depois do pleito do dia 2 de outubro conseguiu vislumbrar que o desafio é grande, mas estamos longes de estarmos sozinhos. Estamos, na verdade, muito bem acompanhados. Somos maioria e enfrentamos com valentia a máquina de um estado assassino. Nos reunimos, coletivizamos, fabulamos estratégias de resistência e brincadeiras de viver. Sobrevivemos.

Sabemos que o bolsonarismo e sua política de morte são fortes: mas são os gritos desesperados de um mundo que não faz mais sentido e teima em terminar.

Temos sonhos e outros mundos para ensinar e aprender. Para construir e sonhar. Para descobrir como viver de maneira igualitária. Para estar nas florestas, cidades, campos e morrarias em paz, produzindo viveres, amores e saberes de outrora e do futuro. Para pedir memória, reparação, verdade e justiça. Para dizer para sempre que nunca mais.

A gente elaborou também algumas coisas pra gente se preparar juntos

(Que você pode conferir também em nosso Instagram)

E alguns textos em nosso site para propor perguntas e ventilar respostas
Carta à minha vó, vóinha Maria I.
Uma carta sobre o segundo turno das eleições da advogada popular Juliana Borges para sua avó que pretende votar em Jair Bolsonaro
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Para frear o fascismo: dialogar com o diferente e construir comunidades comunicativas
Por Kauan Willian
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Técnicas avançadas de panfletagem ativista
As pessoas estarão mais abertas a pegar e LER seu panfleto se na entrega e preparação houver um “algo a mais” de inventividade
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Esperançamos que nosso próximo encontro seja num mundo melhor.

 

Se cuidem.

Escola de Ativismo

A Escola de Ativismo é um coletivo independente constituído em 2011 com a missão de fortalecer grupos ativistas por meio de processos de aprendizagem em estratégias e técnicas de ações não-violentas e criativas, campanhas, comunicação, mobilização, e segurança da informação, voltadas para a defesa da democracia, dos direitos humanos e da sustentabilidade.

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