Vencer as eleições passa pela nossa capacidade de nos cuidarmos uns aos outres.

Olá ativistas, tudo bem?

 

Nos últimos quatro anos, pouca gente respondeu essa pergunta sem suspirar antes. 

 

“Estamos indo”, “Vamo levando”, “Tem que tá, né?”, diziam as pessoas com mais coragem.

 

Não é fácil lidar com uma pandemia, com as perdas e lutos, com um presidente necrofascista soltando impropérios e desumanidades, enfrentar as crises, fechar a conta do mês, limpar a casa, cuidar das crianças ou de um familiar ou de si, e ainda pensar numa ação política com nossos coletivos, né? E a crise climática então? Nossa senhora.

 

É lutar pela democracia aqui, ansiedade lá, ameaça de golpe acolá, é Lula, insônia e Bolsonaro. E chegando em outubro depois de um primeiro turno de arrepiar cada pelo do corpo e fazer cair alguns dos cabelos (de quem ainda tem, é claro), então? Vixe.

 

Grita, então, o chamado do dever ainda mais forte: precisamos garantir que Bolsonaro não seja reeleito. Vamos às ruas. Vamos discutir com parentes. Xingar o gado. Virar noites produzindo material. Padecer de ansiedade pelo pior enquanto morre de angústia lutando pelo melhor.

 

Aí então, a gente queria perguntar:

Afinal, cuidado é estratégia de resistência. E para combater os desafios que nosso contexto nos impõe, trazemos um texto que mostra como é necessário elaborar estratégias de autocuidado e cuidado coletivo. Não basta só uma pessoa. As organizações precisam ter estratégias e táticas de cuidado que contribuam para nosso bem estar. Lembremos que a nossa luta é sempre coletiva e o bem viver é um lugar que queremos chegar nessa vida ainda.
 

Para sermos mais propositivos na ajuda necessária, deixemos aqui também o link para dois materiais que a Escola de Ativismo produziu sobre ansiedade e insônia, que trazem uma lista de cuidados e orientações possíveis. Medidas simples e importantes que podem ajudar, inclusive na hora de entender quando é necessário procurar uma ajuda profissional.

 

E Convidamos você a acessar nossa biblioteca também para encontrar mais materiais.

Ainda temos alguns dias até o fim do segundo turno. A última semana vai exigir de nós esforços ainda maiores para garantir a defesa da democracia. 

 

Esteja bem, cuide dos seus. Precisamos de vocês com saúde para esse enfrentamento

Além de bem, é preciso estar na rua. Mas como fazer uma panfletagem mais efetiva? 

 

Uma das estratégias mais antigas para conseguir alcançar pessoas e mudar suas opiniões é a da panfletagem. Muitas vezes, ela pode parecer ineficiente, mas existem certas ideias que podem fazer muita diferença na hora de conseguir a atenção à sua causa e, no contexto atual, virar votos. Veja algumas dicas 

Ocupação das crianças

 

Nesse mês de outubro, as infâncias tomaram as páginas da Escola de Ativismo, propondo ares de inventividade, renovação e questionamento. “Lute como uma criança”: foi assim que batizamos a ocupação das infâncias na Escola.

 

 

Olha só o que preparamos:

 

  • Seguindo o título da ocupa, nos indagamos: “Então, como as crianças lutam? De que forma resistem? De que modo elas escapam das estratégias de dominação que lhe são impostas?” Vitor Janei se debruçou sobre isso  no texto “Lute Como uma Criança”

  • Contamos a história da Escola Estadual José Mariano Bento, uma escola quilombola localizada no Baixius, uma das comunidades do Vão Grande (MT). Por ali, enquanto os adultos da comunidade se articulam como Comitê Popular do Rio Jauquara, as crianças  têm desenvolvido atividades e projetos em sala de aula na mesma temática para defender o rio da ameaça representada por uma central hidrelétrica. Afinal, a defesa da água também é assunto de criança. 

 

 

É isso, amigues. Sigam se cuidando e na luta!

Escola de Ativismo

A Escola de Ativismo é um coletivo independente constituído em 2011 com a missão de fortalecer grupos ativistas por meio de processos de aprendizagem em estratégias e técnicas de ações não-violentas e criativas, campanhas, comunicação, mobilização, e segurança da informação, voltadas para a defesa da democracia, dos direitos humanos e da sustentabilidade.

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